Crédito da imagem: Sindipetro

O Brasil possui vasta costa e riquezas submarinas, por isso, está fortemente ligado à indústria naval e offshore

Neste artigo, apresentaremos os principais dados do setor, abordando as estatísticas e tendências, políticas de incentivos, crescimento recente, representatividade no PIB, sustentabilidade, entre outros aspectos que moldam o segmento da indústria naval e offshore no país. Boa leitura!

Políticas de incentivo e crescimento

A indústria naval e offshore no Brasil há muitos anos tem sido impulsionada em parte por políticas de incentivo do Governo Federal. Algumas das iniciativas mais relevantes foram os extintos Promef (Programa de Expansão e Modernização da Frota da Transpetro) e o Prorefam (Programa de Renovação da Frota de Apoio Marítimo da Petrobras). Esses projetos tinham o objetivo de promover investimentos e desenvolvimento nesse setor e, com a recente mudança de governo, estaleiros, por meio da Sinaval, defendem o retorno de tais incentivos.

Além disso, a parceria com empresas como a Petrobras desempenha papel importante no apoio à indústria. Órgãos públicos como a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e o Ministério de Minas e Energia também têm grande relevância na regulamentação e promoção desse mercado.

Outro ponto importante é o crescimento do setor, sendo que a expectativa para este ano já é muito positiva. Segundo a consultoria independente Rystad, o Brasil será um dos destaques em investimento do setor offshore, atraindo aproximadamente R$23 bilhões. 

O país tem investido em expansão de estaleiros e empresas offshore, o que resultou na criação de empregos e aumento significativo na capacidade de produção de 2019 para cá, conforme apontado pela Firjan.

Impacto econômico e sustentabilidade

A indústria naval e offshore influencia significativamente a economia brasileira, contribuindo de forma substancial para o Produto Interno Bruto (PIB) do país. 

Com exportações de equipamentos e serviços, o Brasil se destaca no cenário internacional. O  segmento de petróleo e gás, por exemplo, representa 13% do PIB nacional, segundo apontado pelo site do governo federal.

Não é apenas o aspecto econômico que movimenta o setor, mas há cada vez mais preocupação com a sustentabilidade. Com regulamentações ambientais rigorosas, o setor está adotando práticas mais limpas e eficientes. Além disso, a capacitação e qualificação da mão de obra são essenciais. Universidades e instituições de pesquisa especializadas desempenham formação de profissionais qualificados para atender à demanda crescente desse setor em constante evolução.

Panorama futuro

O futuro da indústria naval e offshore no Brasil parece promissor e novas investidas têm potencializado isso. A transição para fontes de energia mais sustentáveis, como a exploração de energia offshore, eólica e solar, são exemplos de novas oportunidades de crescimento. 

A indústria brasileira está se preparando para enfrentar os desafios do futuro, mantendo sua posição como líder global na produção e exploração offshore. Prova disso é o Plano Estratégico da Petrobrás 2023 – 2027, que prevê o investimento de R$78 bi no setor, além de foco maior na sustentabilidade e geração de valor.

Portanto, a indústria naval e offshore no Brasil está em constante crescimento e evolução, com políticas de incentivo, contribuições significativas para o PIB, preocupações com o meio ambiente e investimentos em mão de obra qualificada. E tudo isso contribui para que o país ganhe destaque internacionalmente, mostrando sua relevância no setor.

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